domingo, 20 de maio de 2012



OPAS/OMS condena tratamentos para ‘curar’ homossexualidade


“A homossexualidade não é um transtorno nem requer cura. Em consequência, não existe indicação médica para a mudança de orientação sexual”, observou a Diretora da OPAS/OMS, Mirta Roses Periago.

O comunicado destaca que há consenso profissional de que homossexualidade é uma variação natural da sexualidade humana e não pode ser considerado como condição patológica. Contudo, vários órgãos das Nações Unidas constataram a existência de “clínicas” e “terapeutas” que promovem tratamentos que pretendem mudar a orientação sexual de não heterossexuais. Não há estudos científicos que demonstrem eficiência de esforços nesse sentido.

Entretanto, há muitos testemunhos sobre graves danos à saúde mental e física que tais serviços podem causar. A repressão da orientação sexual vem sendo associada a sentimentos de culpa, vergonha, depressão, ansiedade e até mesmo suicídio. Como agravante, há um crescente número de relatos de tratamentos degradantes e de violência física e sexual como parte da “terapia”, geralmente oferecida ilegalmente.




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