quinta-feira, 25 de agosto de 2011



"Segundo os pais, o jovem estava detido no alojamento do quartel no dia 17, quando um oficial teria mandado os jovens juntarem as camas e, em ato continuo, teriam apagado a luz e pego a vítima em seguida. Conforme os advogados, o jovem teria sido coagido a não falar sobre o que teria acontecido. O pai diz que só ficou sabendo da suposta agressão ao filho depois que uma pessoa conhecida da família relatou o episódio de que um militar havia sido violentado em um quartel da cidade. No domingo, o motorista, pai do jovem, foi até o HGU e perguntou ao filho se havia algo de errado e ele teria confirmado. “Eu cheguei e perguntei. Só me diz se sim ou se não. Tu foste o violentado? E ele me disse que sim”, conta o pai."



"A mãe, uma dona de casa de 40 anos, e o pai, um motorista de 43 anos, contaram em entrevista exclusiva a reportagem de A Razão, na tarde de ontem, que teriam ficado dois dias sem poder ver o filho, enquanto ele estava internado no Hospital de Guarnição do Exército (HGU). Segundo eles, um sub-tenete teria ameaçado duas vezes prender a dona de casa por desacato, após ela ficar alterada enquanto ouvia da boca do oficial que o filho era homossexual. “Meu filho sonhava em fazer carreira no quartel e acontece uma coisa dessas com ele”, lamenta a mãe, bastante abatida e chocada com a situação. Os advogados afirmam que o jovem não é homossexual e que a opção sexual, além de estar sendo posta em dúvida, está sendo posta acima dos direitos do militar."



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