sábado, 13 de agosto de 2011


Evangélico e militar, pai conta como encarou a homossexualidade do filho

HELOÍSA NORONHA 




"Receber a notícia de que o filho é homossexual é um acontecimento que pode abalar as estruturas de uma família, por mais que ela se considere aberta às diferenças. É mais fácil lidar com as piadinhas maldosas quando tudo não passa de suspeita e falatório. Mas o cenário muda depois de um irrefutável: "Pai, eu sou gay".

Para o industriário Ricardo Reder, 48 anos, de Santana do Parnaíba (SP), o fato de Victor ter admitido ser homossexual, há cerca de dois anos, caiu como uma bomba. "Pertenço a uma família tradicional do interior de Minas Gerais, de uma cidadezinha pequena. Imagine, para mim, o que essa descoberta causou", admite. O garoto, hoje com 18 anos, ficou tão perturbado com a reação dos pais que decidiu buscar abrigo na casa da avó. "Você nunca acha que tem preconceito, até a realidade tomar conta da sua vida", diz Ricardo."




"Militar e evangélico, Antonio Aparecido dos Santos, 51 anos, de São Paulo, é um exemplo para muita gente que se considera de mente aberta e moderna. Sobre a homossexualidade, ele é objetivo em seu argumento: "Quem somos nós para julgar a natureza alheia?”. Após sempre ter desconfiado que o filho, Airon Wisniewski, de 22 anos, fosse gay, Antonio não se surpreendeu com a confirmação. "Não me choquei nem um pouco e aceitei numa boa”, afirma. O filho se orgulha de ter uma relação de companheirismo com o pai. “Nunca vou me esquecer do momento em que decidi ‘sair do armário’. Ele tirou os óculos, colocou a mão no meu ombro e disse que, independente de qualquer coisa, continuaria a ser meu pai e a me amar muito”, revela, emocionado."




http://estilo.uol.com.br/comportamento/ultimas-noticias/2011/08/13/evangelico-e-militar-pai-conta-como-encarou-a-homossexualidade-do-filho.htm







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